sexta-feira, dezembro 08, 2006

A Mão do Macaco

O primeiro teaser do lançamento para 2007 da nova produção da Vinil.

A Mão do Macaco, de Jefferson Bittencourt.

Zuleika em O Rock da Lingüista Antropológica

A Diva pulsando rock, suor e purpurina no clipe de Marco Martins.

Beijos de Arame-Farpado - O trailer

Mais informações, com a matéria completa sobre as filmagens do polêmico trailer com Veludo & Cacos?

Veja nosso arquivo em

http://vinilfilmes.blogspot.com/2006_02_01_vinilfilmes_archive.html

LITERATURA # Fábio Brüggemann encontra Salim Miguel

O SIMCA DE SALIM ou ONÍRICO ROAD-MOVIE




Caminhar da sala à cozinha é uma viagem, calçar as meias é uma viagem, assim como tirar os óculos "para longe" e colocar os "para perto" é uma viagem. Para viajar, coloco os óculos virados para dentro do cérebro, nem perto, nem longe, apenas para ver o que se passa dentro de mim. Viagens são curtas, viagens são longas. E não é a distância que faz a melhor viagem. Fazer um filme sobre uma viagem é a jornada das jornadas. Aquela que se faz em um dia, porque jornada veio de "jour", de dia. Biguaçu é uma cidade cercada de viagens por todos os lados. Por isso, para levar o escritor Salim Miguel a Biguaçu, é preciso fazer duas viagens. Uma real, outra onírica. E a conversa que não escrevemos na viagem, nós filmamos. Desconfio, ao final, depois de decifrar os signos do simca chambord que ambas as viagens, como essa vida esquisita, são imaginárias.

Fábio Brüggemann

ARTISTAS CATARINENSES




VINIL FILMES em fase de produção da série Artistas Catarinenses.
Os documentários do projeto Artistas Catarinenses propõem o encontro, o choque, a fusão e o diálogo entre criadores catarinenses.
Seis documentários que retratam a experiência criativa do encontro entre gerações e estilos e compõem um panorama contemporâneo, vivo e pulsante, da produção cultural do Estado.
Música, Literatura, Teatro, Artes Visuais, Dança e Cinema são abordados de forma distinta e pessoal, procurando relacionar as especificidades de cada linguagem com a forma livre e experimental do documentário.

sexta-feira, agosto 25, 2006

Ângelo, o Coveiro



Com Renato Turnes
Direção Marco Martins

Filme piloto da série Ângelo, O Coveiro. Terrir mudo expressionista inspirado por Mojica, Nosferatu,Caligari, Buster Keaton e Jerry Lewis.

Uma produção Vinil Filmes
http://www.vinilfilmes.net/




segunda-feira, maio 01, 2006

quinta-feira, abril 20, 2006

Tá quase tudo pronto !




Estamos na reta final de lançamento de " Isto não é um filme". Dvds na mão...quentinhos acabaram de sair...camisetas de todos os tamanhos com a linda estampa...também na mão....
falta muito pouco...sábadão é o dia!

domingo, abril 02, 2006

sexta-feira, março 24, 2006

Dois Palhaços

Vida E Morte de Peter Sellers
Stephen Hopkins, 2004

Tem filmes que caem nas nossas vistas por acaso e mudam coisas, tornam-se experiências sutis e cativantes, sem fazer alarde. Não têm diretor famoso, não é nem cult nem blockbuster, é só sinceramente um filme. Esse foi o caso de Vida e Morte de Peter Sellers, filme feito pra BBC de Londres, que , óbvio, conta a vida ( e a morte) do célebre ator inglês.

Tem um personagem inebriante. O hilário Inspetor Clouseau. O ator esplendoroso de Dr. Fantástico. O homem vazio de Muito Além do Jardim. Peter Sellers era um ator incorporado, um gênio infantil de personalidade estilhaçada, receptáculo vazio onde os personagens se alojam e respiram. Um atleta afetivo e esquizofrênico. Um palhaço cruel que chora por dentro e todo o tempo dói. Performer apaixonado incapaz de amar.

O filme é todo esse abismo que é o personagem.

Tem Geoffrey Rush, virtuoso, matematicamente similar e poéticamente vivo na pele-alma de Sellers.

Tem a condução criativa que mistura biografia com sequências de fantasia, lirismo e jogos metalinguísticos.

No dia em que sofre 8 paradas cardíacas consecutivas, Sellers tem uma experiência de quase-morte. Na cama do hospital agoniza. Agora está no cenário de Dr. Fantástico. Seus personagens surgem ao redor numa espécie de procissão, falam sem parar com vozes muito diferentes, se comportam. Vão fechando um círculo perturbador. Sellers atordoado por tantos outros que são ele mesmo. Revela-se que ele está sentado na ponta de um foguete que rompe o chão do cenário futurista e voa, carregando uma bomba. Explosão. No hospital Sellers acorda decidido a encontrar-se.

Basta.

O Homem das Novidades
Edward Sedgwick / Buster Keaton, 1928

Fui ao cinema, lugar onde se deve ver clássicos. Nesta obra-prima Buster Keaton é um fotógrafo de rua que apaixona-se pela funcionária de um Cine-jornal e vira cinegrafista. Muito já li sobre o que o filme fala de cinema e realidade, de toda reflexibilidade e de todas as asssociações poéticas e semióticas em The cameraman.

Eu queria falar do palhaço.

De seu olhar sem fundo,
no fundo solidão.

Do seu corpo ( in) crível.
Máquina de carne e riso.

De sua beleza estranha.
Ambígua.

Daquela gargalhada que não vi no seu rosto branco.

Do que ele tem de criança inocente e safado sem-vergonha.

Existe algo de andrógino em Buster Keaton,

como num anjo.

domingo, março 12, 2006

HAPPY BIRTHDAY MR. VINIL


Faz 1 ano.
Parabéns Vinil Filmes.
Em breve a festa, com Isto Não É Um Filme.

domingo, março 05, 2006

Naquela noite sonhei filme

Rooms by the Sea
Edward Hopper1951

Sonhei um filme que eu não vi. Era uma história de movimentos sutis, subterrâneos. Tinha cores de cigarro nos dedos, algum celulóide amanhecido. Um personagem quase transparente de tão puro e uma câmera que ia dentro, perfurava-lhe a fina camada de pele translúcida e enquadrava um vazio tocante, que causava vertigem. Uma trilha que parecia silêncio completava a caminhada do personagem, por ruas vazias, estradas tortas, vielas estreitas e desertas de cidade grande. O céu era negro e azul como noite americana, tão real e tão falso. Havia algo de majestoso naquele andar derrotado. Príncipe sem trono, cão sem dono, ator sem ribalta.Um perfume de solidão saía da tela gigante, avançava sobre os olhares da platéia, atenta e embargada. O filme passava sem tempo, em saltos apreendidos num corte perfeito, num ritmo que era a vida. E então o homem era velho e roto, os olhos dormentes olhavam a água turva sob a ponte. Talvez lembrasse dos dias de sol quente, nos tempo em que havia vida naquelas águas antigas, fracassadas. Eram tristes esses olhos, assim a câmera os registrava, ainda que guardassem uma certa alegria escondida, de quem viveu alimentando pequenas glórias que eram nada, que o mundo não viu. Um longo plano distante destacava a pequenez do homem, frente ao mundo que de tão grande, não cabe. Amanhecia e a luz entrava seca, cortando o quadro em formas retas, claro-escuro por entre prédios vazios da cidade que dorme. Agora uma mulher cantava uma canção que era um adeus enquanto o homem vazio aprumava-se no peitoril, as pernas sozinhas balançando sobre o abismo úmido, agora azul. Planos detalhes mostravam o homem despedaçado, mas cada recorte continha o mundo todo, tão repletos eram de pulsação. As mulheres na platéia choravam o inevitável. Os homens sustentavam seu garbo, escondendo delicadezas. Todos eram um no ritual escuro e mítico e moderno da exibição. Respirações suspensas na queda absurda. Tudo era luz. Até o som seco.
Blecaute sem fim.

Quando o diretor gritar corta, quero estar pronto pro recomeço.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Sensacional! Veludo & Cacos nas filmagens do trailer de Beijos de Arame-Farpado

Na manhã deste último sábado, o casal Veludo & Cacos-de-Vidro abriu as portas de sua casa de praia em Paquetá, para receber a equipe de filmagens do trailer promocional de sua próxima produção, intitulada Beijos de Arame-Farpado. E a nossa equipe de reportagens estava lá, flagrando os momentos mais íntimos desses kiridus!





Cafajeste? Sempre muito carismático, o controverso Veludo demonstrou um inusitado humor matinal: “Eu poderia ter feito a barba. Mas não fiz”.
Life Style: A fulgurante Cacos-de-Vidro, retorna para os braços de seu amado e nos brinda com todo seu sex–appeal. O casal promete contar no próximo filme todas as aventuras desse reencontro muito louco. “É um filme que tem uma mensagem entende?” analisa Veludo, ao que a deusa platinada completa: “Eu acho sexy!”

Em forma: Atendendo a pedidos o casal dá uma palhinha da coreografia que ensaiam para o filme, demonstrando que as aulas de dança têm dado resultado. A disco-diva fala sobre o seu desempenho: “A coisa tem que vir de dentro”. Veludo, que bem sabe que as mulheres não resistem a um homem que sabe dançar, elogia a paquera: “Mulher pra me acompanhar tem que arrasar na pista. Nossa dupla é um estouro”.


Vida Bandida: Sempre muito expansivo Veludo até brincou com a equipe: “Ô garoto, não tinha uma câmera mais moderninha não?”. O performer abriu o coração com os jovens cineastas e falou sobre sua carreira maldita, mulheres, filosofia, a influência da pornochanchada brasileira na formação de seu caráter, sobre a dor da separação e a alegria do recomeço com Cacos. E claro, sobre as comparações com Tarcísio & Glória: “É mais como Bonnie & Clyde, sacou?”

Desejo: Apaixonados, o casal não se acanha com as câmeras e demonstra seu carinho numa ducha tórrida à beira da piscina. Protagonistas de cenas picantes em produções anteriores, o casal diz que mudou de atitude: “Vai ser bem família”, revela o galã. “Parei com hambúrguer”, debocha a pin-up.


Por hoje é só pessoal. Gostaram? Aguardem mais notícias dos nosso fofos Veludo & Cacos. Até lá.

domingo, fevereiro 12, 2006

Um caminhão atola em cena!

Estava tudo pronto: Câmera aberta, trailer ao fundo, quadro composto! Estávamos pela chuva...



... eis que a chuva chega. O caminhão Pipa atravessa a cena e atola bem em frente da câmera!

Resultado:

Mudamos a câmera, o trailer, a cena... e o caminhão continuou atolado!