Em Setembro
quinta-feira, julho 05, 2007
Medo e poesia
Para o mestre Lovecraft: A emoção mais forte e mais antiga do homem é o medo, e a espécie mais forte e mais antiga de medo é o medo do desconhecido. Poucos psicólogos contestarão esses fatos e a sua verdade admitida deve firmar para sempre a autenticidade e dignidade das narrações fantásticas de horror como forma literária.
Nesta imersão da Vinil Filmes por três dias para a filmagem de A Mão do Macaco , muitos foram os momentos nos quais a busca pelo rigor não passava somente pela técnica, mas conjuntamente, apontava para o infinito abismo que somos.
Através da escrita magnífica de W.W. Jacobs, pudemos sentir a prova viva da perenidade da arte e da força de uma essência repleta de horror e poesia.
Waltrick, Turnes, Grígolo.
A Mão do Macaco
Édio Nunes é o estranho que traz o amuleto capaz de conceder três desejos ao seu dono. Gláucia Grígolo é Sandra, a garota que brinca com o que não conhece.
A morte da Mãe (Sandra Meyer) é o elemento trágico e misterioso da história.
No final de junho, a equipe capitaneada pela Vinil isolou-se em uma casa de Florianópolis para filmar a adaptação do conto clássico de horror de W.W. Jacobs, na qual elementos arquetípicos do gênero fantástico são revistos. Dois meses de preparação com o elenco, uma câmera-personagem manipulada na maior parte do tempo por um dos atores e a total concentração da equipe construíram o clima de suspense crescente que está impresso no material bruto.
Jefferson Bittencourt dirige Leandro Waltrick e Renato Turnes.
Em setembro, a Vinil Filmes lança A Mão do Macaco. Preparem-se.